Após o Brasil declarar guerra à Alemanha Nazista, o então presidente Getúlio Vargas criou a FEB - Força Expedicionária Brasileira e enviou cerca de 25 mil soldados brasileiros para a Itália, os pracinhas, para combater ao lado das Potências Aliadas (Estados Unidos, Inglaterra e URSS) contra as Potências do Eixo (Alemanha, Itália e Japão).

O nome “pracinha” surgiu da expressão “sentar praça”, que significa se alistar nas Forças Armadas, e passou a ser usado para denominar soldados de patentes baixas na hierarquia militar.

Os pracinhas ficaram conhecidos mundialmente por sua bravura e coragem, sendo  essenciais para a vitória aliada na Batalha de Monte Castelo.

Após a rendição da Alemanha Nazista em maio de 1945, os pracinhas voltaram para o Brasil e foram recebidos como heróis. Na imagem, observamos a aclamação da população ao vê-los desfilando pela rua Barão do Rio Branco, em direção à rua XV de Novembro. 

Apesar de serem recepcionados com festa, com o fim da Segunda Guerra Mundial a FEB foi dissolvida, os pracinhas foram dispensados do exército e o governo não pagou a ajuda financeira prometida durante o alistamento, deixando os ex-soldados, muitos deles com feridas e traumas de guerra, de mãos vazias.

Fontes: Acervo Curitiba Histórica / Acervo Paulo Grani / Grupo Antigamente em Curitiba

Outras publicações:

Curitiba

Rua José Loureiro – 1946

Curitiba

Fila para comprar pão na rua Barão do Rio Branco – 1943