Curitiba

A casa mal assombrada de Curitiba - 1974

1974


Uma casa mal-assombrada ganhou as manchetes dos jornais de Curitiba por, supostamente, estar recebendo pedras em suas vidraças. Situada Rua Professor Nivaldo Braga, nº 1.366, no Capão da Imbuia, zona leste da capital paranaense, a residência teria recebido estas pedradas por três noites seguidas, segundo o Diário do Paraná. 

Não há explicação razoável para este caso. O cerco ao imóvel em busca da origem das pedras reuniu unidades da empresa de operações Especiais e da Radiopatrulha, ambas da Polícia Militar do Paraná, além de investigadores da Polícia Civil.

Inicialmente, segundo o jornal, eles raciocinaram que fosse obra de um atirador de elite disfarçado entre as árvores do Instituto de Defesa do Patrimônio Natural (hoje museu de História Natural Capão da Imbuia), localizado em frente ao imóvel. Mas, a polícia supostamente "verificou a área centímetro por centímetro", usando lanternas poderosas e até mesmo holofotes, e não encontrou nada.

A matéria de 5 de janeiro de 1974 que desvendava o mistério da casa mal-assombrada de Curitiba também dizia que os mais velhos da região, como "fios do rosário", não tinham dúvidas: o caso seria mesmo mal-assombrado.

Mas o dono da residência, Ildefonso Till, não concordava com a tese de um fenômeno sobrenatural. O homem casado com Irene de Oliveira Till, alegou que foi vítima de vingança por crianças do bairro. “Contam [os moradores] que há mais de duas semanas pediram que a polícia prendesse uma menor, empregada da casa, que vinha praticando atos indecorosos com uma turma de jovens do bairro”, escreveu o repórter.

Fontes: Acervo Curitiba Histórica / Câmara Municipal de Curitiba.


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