Maringá

Interior da Relojoaria Omega - Década de 1960

1960

Fundada pelos irmãos Noriyasu e Toshimi Ishikawa em 1947, a Relojoaria Maringá foi instalada na então rua Moscados, hoje Santa Joaquina de Vedruna, a poucos metros da Capela Santa Cruz. Nesse início, o estabelecimento funcionava como uma pequena oficina que consertava de tudo — de relógios a armas. Antes disso, os irmãos haviam passado pela cidade de Registro, no interior de São Paulo.

Em 1949, os sócios construíram um prédio nessa região da cidade que chamou bastante a atenção. No topo, havia uma torre — uma estrutura imponente, que se diferenciava das demais edificações locais.

Com a expansão urbana em direção ao Leste, na região conhecida como Maringá Novo, a circulação de pessoas pelo Maringá Velho foi drasticamente reduzida. Um estabelecimento que dependia da venda de produtos e da prestação de serviços poderia ser afetado por essa mudança. Diante dessa condição, em 1953, Toshimi Ishikawa decidiu desfazer a sociedade com o irmão e abrir um novo empreendimento com a esposa, Ruth Shigueko Ishikawa, na avenida Brasil, esquina com a então rua General Câmara (atual Basílio Sautchuk). Nascia ali a Relojoaria Omega.

A localização era estratégica: situava-se ao lado da praça da Rodoviária, ponto de intensa circulação de pessoas e veículos. Afinal, essa era a principal artéria comercial da cidade até então, além de ser a via utilizada para cruzar Maringá de Leste a Oeste. Pouco tempo depois, a praça ao lado receberia o nome de Napoleão Moreira da Silva.

A Relojoaria Omega foi estruturada com cinco portas comerciais, sendo três voltadas para a avenida Brasil e duas para a então rua General Câmara. Nessa mesma direção havia uma pequena entrada que dava acesso ao pavimento superior do edifício, onde se localizava o apartamento dos proprietários.


Na década de 1960, o comércio do casal Ishikawa já contava com um luminoso na fachada, que indicava suas especialidades: joias e relógios. O movimento de clientes era intenso, como revela a imagem do período. Nela, de terno branco, vemos Toshimi Ishikawa.

Fontes: Acervo da família Ishikawa / Acervo Maringá Histórica.

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