1980
Em janeiro de 1980, a rua Sergipe mostrava o vigor de uma cidade em pleno crescimento. Na fotografia carregada de significado, vê-se uma artéria urbana com fluxo intenso no trânsito, entre as ruas Quintino Bocaiúva e Hugo Cabral. Carros alinhados, vitrines ativas, e um vaivém constante de pedestres testemunhavam: a Sergipe era — e continua sendo — um dos corações pulsantes do comércio de Londrina.
Desde os primeiros tempos, a rua sempre carregou a vocação para o comércio. Mais do que palavras, a cena capturada revela o cotidiano vibrante de uma cidade que rapidamente se urbanizava, apoiada no dinamismo econômico dos anos de expansão agrícola e industrial do Norte do Paraná.
Nos letreiros que despontam na foto, com destaque para a Papelaria Líder, evidencia-se a diversidade de atividades que moldavam o perfil da via. De pequenos empreendimentos a redes maiores, a Sergipe consolidou-se como corredor de compras para todas as classes sociais, oferecendo desde itens básicos a produtos mais sofisticados.
A imagem também registra um momento anterior ao advento dos shoppings centers, quando a rua, a calçada e o comércio de porta aberta ainda eram espaços de sociabilidade intensa. A movimentação de automóveis, entre Kombis, Fuscas e caminhonetes, sugere tanto a baixa oferta de transporte público adequado quanto o poder de atração que a área exercia.
Hoje, mais de quatro décadas depois, a rua Sergipe permanece como símbolo da identidade comercial londrinense. Adaptada às novas dinâmicas urbanas, mas sem perder a essência que a eternizou no imaginário da cidade.
Fontes: Acervo Folha de Londrina / Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss / Acervo Londrina Histórica.
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