1970
Em um tempo em que Londrina buscava se firmar como metrópole moderna do interior do Brasil, surgia uma promessa verticalizada no coração da cidade: o Edifício Tuparandi. Anunciado com entusiasmo pela Alvorada S.A. – Imóveis e Construção, o prédio foi divulgado na Folha de Londrina como a melhor escolha em localização, moradia e financiamento.
O anúncio, estampado com orgulho, apresentava a construção como um marco imobiliário. O Tuparandi surgia imponente, com mais de 10 andares, em localização estratégica: rua Professor João Cândido, nº 344, uma das principais vias do centro de Londrina. A proposta destacava: apartamentos modernos, com dois elevadores e acesso facilitado pelo financiamento do BNH (Banco Nacional de Habitação), com prazos que podiam chegar a 12 anos. Era a síntese de um sonho urbano.
A propaganda exibia com confiança o perfil do empreendimento: "o melhor apartamento da praça", com cada unidade custando Cr$ 60.000,00, valor significativo na época, mas compatível com a promessa de luxo e conforto. O Tuparandi era colocado como um símbolo da transformação que Londrina vivia. Entre o fim dos anos 1960 e início dos anos 1970, a cidade acelerava rumo ao progresso, e construções como essa anunciavam uma nova paisagem urbana: mais alta, mais densa, mais cosmopolita.
O nome “Tuparandi” remete a vocábulos de origem tupi, uma escolha que, ainda que romantizada, buscava dialogar com a identidade cultural brasileira e paranaense. Ao fundo do anúncio, o prédio é representado com linhas firmes, geométricas, destacando sua altura em meio aos edifícios da região. Ao lado, o selo do Bamerindus reforça a confiança do mercado financeiro no projeto.
Fontes: Arquivo Folha de Londrina / Acervo Londrina Histórica.
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