1942

No topo do antigo prédio da Associação Comercial de Londrina (que mais tarde tornou-se a ACIL), um deus romano vigiava a cidade. Mercúrio, senhor dos caminhos, das trocas e da comunicação, erguia-se desde a década de 1940 como uma espécie de guardião silencioso do centro urbano. Naquele período praticamente não havia prédios que superassem dois ou três pavimentos. Os anos se passaram e a cidade mudou bastante.
Símbolo do comércio, da eloquência e da astúcia, Mercúrio foi uma escolha carregada de intenção. Na Londrina das primeiros anos, que crescia sobre os trilhos da cafeicultura e da especulação imobiliária, o deus das trocas era mais do que uma alegoria clássica: era a personificação de um projeto de cidade que queria ser moderna, aberta ao mundo, movida pela velocidade das transações e pela promessa do progresso. A instalação da estátua foi um aceno ao dinamismo da região e uma reverência à cultura antiga.
A sede própria da Associação Comercial de Londrina foi inaugurada em 31 de janeiro de 1942. Na década de 1970, o prédio foi demolido e, em seu lugar, foi construído o edifícios Palácio do Comércio. A imponente obra de 19 pavimentos foi inaugurada em 05 de junho de 1976. Com essa transformação, a estátua do deus Mercúrio foi realocada e então fixada na entrada do novo imóvel, onde permanece até os dias atuais.
Fontes: Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina – IPPUL / Secretaria Municipal da Cultura – Diretoria de Patrimônio – Inventário de Monumentos M43 / Acervo Londrina Histórica.
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