1970
Na rua Belo Horizonte, 540, ergueu-se um dos símbolos da arquitetura residencial londrinense dos anos 1970: o edifício Ouro Preto, com seus imponentes 16 pavimentos. Construído pela Construtora Brasília durante a gestão da sociedade entre Manoel Alho da Silva e o engenheiro Guidimar Guimarães, o prédio representava a ambição de uma cidade que crescia rapidamente e sonhava com arranha-céus.
Quando foi concluído, o Ouro Preto estava entre os edifícios mais altos de Londrina, simbolizando o prestígio de morar em apartamento numa época em que a verticalização ainda era novidade no interior do Paraná. Seus 16 pavimentos ofereciam uma vista privilegiada da cidade em expansão, permitindo aos moradores acompanhar o crescimento urbano de uma perspectiva única.
A construção do Ouro Preto coincidiu com um período de grande otimismo em Londrina. A cidade consolidava-se como polo regional, atraindo investimentos e população de toda a região Norte do Paraná. Morar num edifício de 16 pavimentos era sinônimo de modernidade e sucesso, valores muito prezados pela emergente classe média local.
O projeto arquitetônico do Ouro Preto refletia as tendências da época: linhas retas, fachadas funcionais e apartamentos espaçosos que atendiam às necessidades de famílias em ascensão social. Era a materialização do sonho urbano numa cidade que ainda se conectava com suas origens rurais.
Fontes: Dissertação de Viviane Rodrigues de Lima Passos. A verticalização de Londrina: 1970/2000 – a ação dos promotores imobiliários (UEL, 2007); entrevistas com Manoel Alho da Silva. / Imagem Google Earth / Acervo Londrina Histórica.
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