Londrina

A revolução dos apartamentos de mais de 300 metros quadrados

1974



Em 1974, quando a maioria dos apartamentos em Londrina tinha entre 80 e 120 metros quadrados, a Construtora Brasília ousou construir algo inédito: o Edifício Queen Elizabeth, com unidades de impressionantes 348,3 metros quadrados. Era uma revolução no conceito de moradia vertical, destinada a uma elite que queria todo o conforto de uma casa, mas com a modernidade e o prestígio de um apartamento.

Esses apartamentos gigantescos representavam o auge do luxo residencial londrinense. Com área equivalente a uma casa de alto padrão, ofereciam múltiplas suítes, salas amplas, dependências de empregada completas e até mesmo escritórios privativos. Era o apartamento pensado para famílias abastadas que não queriam abrir mão do espaço ao optar pela vida vertical.

A estratégia da Brasília era clara: atender um nicho de mercado muito específico, composto por empresários, profissionais liberais bem-sucedidos e fazendeiros que migravam para a cidade. Esses clientes tinham poder aquisitivo para pagar pelo luxo e pelo espaço, valorizando a exclusividade que apartamentos de 348 metros quadrados proporcionavam.

O sucesso do Queen Elizabeth inspirou outras construtoras a investirem em apartamentos de grande metragem. Era o início de uma tendência que marcaria a construção civil londrinense: a segmentação do mercado, com produtos específicos para diferentes classes sociais e estilos de vida.

Fontes: Dissertação de Viviane Rodrigues de Lima Passos. A verticalização de Londrina: 1970/2000 – a ação dos promotores imobiliários (UEL, 2007); entrevistas com Manoel Alho da Silva. / Acervo Londrina Histórica.

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